domingo, 25 de maio de 2014

Relatório do Projeto | Nº1

A realização de uma instalação como unidade de trabalho para Oficina de Artes é conhecida desde o primeiro período. No entanto, só no fim do segundo período é que o projeto começou a ser desenvolvido. Constituímos o grupo e, desde logo, começámos a trocar impressões relativamente às nossas intenções, à mensagem que queríamos dar a entender e a um conceito que desse sentido ao projeto.
Durante este processo, surgiram diversas ideias. Considerámos diversas possibilidades em termos de materiais: televisões e sofás; vidro/acrílico; madeiras. Nesse sentido contactámos também o responsável pelo Coliseu Micaelense que ficou de nos dar uma resposta até ao dia. Várias hipóteses foram postas relativamente à linguagem da instalação: concetual/estética; polémica/consensual; interventiva/passiva. Estávamos satisfeitos com a nossa base de trabalho pois tínhamos conseguido diversas possibilidades que estariam prontas para avançar caso uma não resultasse. Entretanto, nasceu a ideia de fazer pequenas intervenções pela cidade.
Concetualmente, o objetivo era ligar dois espaços importantes para o grupo: a escola e o ateneu criativo. A escola por razões óbvias, por ser o alicerce da nossa formação. O ateneu por permitir aos alunos da nossa escola desde o ano passado a utilização do espaço disponível para as instalações. Na prática, a nossa intenção seria a de criar um ponto na escola, um no ateneu, e vários num percurso pela cidade que unisse estes dois espaços. Chamaríamos a atenção para esses pontos através da String Art. Para tal, fizemos um trabalho de pesquisa num álbum conjunto no Pinterest | link. Abordámos um dos responsáveis pelo ateneu para podermos utilizar o espaço, prontamente cedido pelo mesmo. De seguida seriam necessárias permissões por parte da Câmara Municipal para a utilização do espaço público. Passamos uma aula a definir o percurso, a fotografar os locais, e a fazer esquemas das instalações. Redigimos um requerimento com os respetivos mapas de localização.
No entanto, foi nos dado a conhecer que o projeto não iria ser aprovado pela Câmara.
Já numa fase adiantada do projeto, tivemos que responder rapidamente. No mesmo dia repensamos o conceito, o espaço, os materiais, visto que a nossa base de trabalho assim o permitia. Voltámos à ideia inicial, a de trabalhar com televisões. Já tínhamos alguma pesquisa de video art, derivado da disciplina de Oficina Multimédia. Ajustámos o conceito, e passámos a ter um projeto que se focava numa intervenção num espaço, por ser uma instalação, mas que também pretendia denunciar a falta de privacidade que a má utilização de novas tecnologias gera. No espaço entre as duas aulas semanais, vimos o nosso projeto rejeitado, reformulámos o conceito e a ideia geral do projeto, e arranjámos um espaço, a Galeria Arco8. Na quinta à tarde abordámos o responsável pelo espaço, e na quinta à noite fomos planear a utilização do mesmo espaço. Fomos bem recebidos, e o espaço até agora tem colaborado e disponibilizado tudo dentro das possibilidades existentes.
Depois de avaliar o espaço, chegámos à conclusão de que precisaríamos de no mínimo oito a dez televisões a funcionar e de 5 a 7 desligadas. Percebemos também que, sendo um trabalho de intervenção num espaço de bar, que é suposto continuar habitável, os esquemas não passariam disso, linhas de composição que poderão ou não ser seguidas durante a montagem das televisões. Decidimos retirar a estante que se encontra no canto e ocupar o mesmo com televisões, incluindo os próprios sofás na instalação.
No sentido de obtermos as televisões necessárias passámos uma tarde em diversos pontos na baixa e na periferia da cidade a pedir apoio. Só conseguimos duas televisões, uma a funcionar. Entretanto já havíamos conseguido duas a funcionar na escola. Dispomos dos leitores de dvd necessários e vamos adquirir um desmultiplicador para podermos passar a mesma imagem em várias televisões.
Quanto ao vídeo a passar nas televisões, conseguimos um encontro com alguns membros do grupo de teatro A Pontilha que se disponibilizaram para as gravações. Fomos à Ribeira Grande no fim de um ensaio a fim de realizar as mesmas.
Sendo o Arco8 um bar, apenas conseguimos começar a trabalhar na terça-feira. No entanto, preparámo-nos nesse sentido e esperamos não encontrar nenhum imprevisto de maior.
Para a comunicação e anúncio da instalação criámos um primeiro flyer, no entanto, pretendemos criar mais alguns com fotografias de pormenores da instalação.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

 

Candice Breitz



Candice Breitz (nascida em 1972, em Joanesburgo) é uma artista Sul-Africana que trabalha principalmente em vídeo e fotografia. Vive atualmente em Berlim, e é professora titular da Universidade de Braunschweig de Arte desde 2007.




                                         https://www.youtube.com/watch?v=nQYbME67Z5o
                  
"Legend"
 
 
 
 
"Her"

Marina Abramovic




Marina Abramović  nasceu em Belgrado, Sérvia, a 30 de novembro de 1946. É uma artista performativa que iniciou sua carreira no início dos anos 70 e manteve-se em atividade desde então. Considera-se a “avó da arte da performance".




 
 
 
 
 
"Relation in Time"
 

Bruce Nauman




Bruce Nauman (6 de Dezembro de 1941, Fort Wayne) é um premiado artista que iniciou a sua carreira durante a década de 60. No âmbito da arte contemporânea, Nauman é autor de obras em neón, vídeos e instalações sonoras.




                                         https://www.youtube.com/watch?v=cOB5L89cC8A

                                                                      "Art Make-Up"

 
 
 
"performances1968-9"
 


 

Doug Atiken










Doug Atiken nasceu em 1968 e é um artista americano.


 
"Migration Installation"
 
 
 
"
 

 

Gary Hill









Gary Hill (nascido em 1951) é um artista americano que vive e trabalha em Seattle, Washington. Hoje ele é mais conhecido por instalações internacionalmente exibidas e performances.





















https://www.youtube.com/watch?v=23njMQx0UuQ
"Mediations"



 

João Onofre









João Onofre é um artista português que desenvolve trabalhos na área do vídeo, da fotografia e do desenho.





 
Instalação de vídeo para o Museu de Arte Moderna de Lisboa
 
 
 
 
 
"Lighten Up"
 
 
 
 

segunda-feira, 12 de maio de 2014


Dan Graham

Daniel "Dan" Graham, nascido em 31 de março de 1942, é um escritor e artista americano.





 
                                       https://www.youtube.com/watch?v=RjiLZ_AOtOA
"Performer/Audience/Mirror"
 
 
 
 
"Growing Up"

Pesquisa para o Documentário


Douglas Gordon

Douglas Gordon, artista escocês, nasceu a 20 de setembro de 1966. Vive e trabalha em Berlim, na Alemanha.



 

    Estou a ter alguma dificuldade em publicar directamente os vídeos aqui no blog, pelo que deixo aqui os links na esperança que tenham a curiosidade de os ver:


  -Play dead; Real time (https://www.youtube.com/watch?v=Q-XD6fuf0ho )
  -The End of Civilisation (https://www.youtube.com/watch?v=33PUyTL_3Ls )









segunda-feira, 5 de maio de 2014

Documentário


Impacto da música nos cidadãos de Ponta Delgada

O QUÊ: Assim que nos foi proposto pela professora fazer um documentário, a primeira coisa que me veio à mente foi a música e a importância da mesma para a sociedade residente em Ponta Delgada, uma vez que sempre tive curiosidade em desenvolver este assunto. 

QUEM: Uma vez que o objectivo do meu documentário era o de mostrar diferentes perspectivas do mesmo assunto, neste caso a importância da música na vida dos cidadãos de Ponta Delgada, achei muito importante a escolha dos entrevistados. Tive a preocupação de escolher pessoas de diferentes idades e profissões (desde profissões extremamente ligadas ao assunto em questão até profissionais cujo emprego está longe de estar ligado à música).

PORQUÊ: A razão pela qual escolhi este tema foi por sempre ouvir falar nele, tanto por vir duma família onde a música é uma constante como por considerar este um tema bastante falado nos media (sendo a música falada como um dos elementos que mais influenciam pela positiva a sociedade). Por tudo isto, não hesitei na sua escolha uma vez que sempre quis comprovar o que tenho ouvido até então e penso ter agora a oportunidade de o fazer. 

ONDE: na cidade de Ponta Delgada (maioritariamente no Conservatório Regional de Ponta Delgada)

QUANDO: actualmente, no dia-a-dia dos cidadãos de Ponta Delgada


sábado, 29 de março de 2014

Relatório Crítico


Na disciplina de Oficina de Artes, as professoras propuseram-nos a apropriação de duas obras para um movimento que nos tinha sido atribuído anteriormente aquando do trabalho de apresentação. Escolhi o Retrato de Madame de Senonnes de Ingres, uma vez que achei a figura feminina mais apelativa e interessante no processo de transfomação para o movimento cubista.


Retrato de Madame de Senonnes de Ingres

   Comecei então por fazer algumas pesquisas de artistas cubistas, concentrando-me em obras cujo tema principal fosse a figura feminina de forma a facilitar o meu trabalho de apropriação. Uma vez que tinha já feito o trabalho de apresentação do movimento cubista, esta tarefa tornou-se menos demorosa e difícil. Pesquisei artistas como Picasso e Braque, tendo, numa primeira fase, concentrado-me mais nas figuras femininas de Picasso. Encontrei uma obra de Picasso, feita em 1939, que achei ser a que mais se adequava ao que pretendia, fazendo dela base para os meus estudos.


Sem Título, 1939

  Esta pesquisa resultou em quatro estudos que me levaram à figura que acabei por utilizar para o meu trabalho. 







     De seguida, fiz o estudo da cor, utilizando cores que penso serem as mais adequados no que toca ao cubismo e às suas características.




    Dei então início à elaboração do trabalho em tela. Uma vez que as dimensões da obra pelo qual a apropriação foi feita eram de 106cm x 84cm, decidi comprar uma tela cujas medidas se aproximassem o máximo possível da obra original, pelo que as dimensões da mesma são de 100cm x 70cm.
    Depois de ter desenhado na tela a figura feminina, comecei por trabalhar o fundo, que acabou por ser o que mais trabalho deu (porque, como é possivel ver no estudo, não tinha ainda uma ideia concreto de como o fazer). Uma vez que tive alguma dificuldade em conjugar formas geométricas de maneira a que as características cubistas estivessem visíveis, senti a necessidade de pesquisar mais um pouco. Acabei por encontrar uma obra, num livro fornecido pela professora na aula, que usei como inspiração para o meu fundo. Infelizmente desconheço o nome do autor e da obra.





   Por sugestão da professora, comecei por fazer uma colagem com jornais.


   E a aplicar as ideias que me foram surgindo através da obra acima apresentada. É, de facto, possível ver algumas semelhanças entre o fundo do meu trabalho com uma das obras no qual me inspirei. Uma vez que na obra de Ingres atrás da figura feminina encontra-se o seu reflexo no espelho, aproveitei para também retratar o reflexo da minha figura mas de forma mais discreta e 'misturada' com as figuras geométricas de que o fundo é composto. 




   Depois de conversar com as professoras sobre o fundo que tinha elaborado, percebi que este não estava suficientemente cubista. Comecei por tirar a cor verde que percebi que não se adequava tanto ao cubismo como pensava, dando um tom mais ocre ao trabalho. Comecei também a pintar a figura feminina. 




  Pensei em fazer um carimbo com sarapilheira no fundo, uma vez que as texturas são uma constante nos trabalhos cubistas, mas rapidamente desisti dessa ideia visto não ter resultado como pretendia.





  Uma vez acaba a pintura da figura, decidi concentrar-me mais uma vez no fundo visto que ainda não estava totalmente satisfeita com o mesmo. Para isto, fui pesquisar mais alguns trabalhos cubistas, desta vez de Amadeo Souza Cardoso, de Jasper Johns e, mais uma vez, de Picasso. Ao ver no trabalho A dream de Picasso o fundo com um padrão que se enquadrava no meu trabalho decidi utilizá-lo. 


A dream Picasso

    Uma vez que o meu trabalho ainda não estava totalmente cubista, decidi basear-me num trabalho de Amadeo de Souza Cardoso.



Depois de tanta pesquisa e trabalho, o resultado final foi este:




   Penso ter alcançado o meu objetivo de aproximar o mais possível o meu trabalho a uma obra cubista. Deu algum trabalho mas penso que o resultado final compensou já que, apesar de já ter feito uma quantidade bastante razoável de telas penso que esta é a primeira tela que sinto que mostra a minha criatividade e a minha capacidade de conjugar elementos de obras diferentes. Estou mais habituada a pintar telas realistas, ou seja cujo tema seja algo concreto e não sujeito a qualquer alteração. O que quero dizer com isto é que, uma vez que anteriormente limitava-me a retratar o que já existia e agora, neste trabalho, dei-me ao trabalho de puxar pela minha criatividade de forma a representar uma figura feminina através de um movimento pelo qual também não estava acostumada, penso ter evoluído como artista. Ora esta evolução, para mim, é muito importante, pelo que gostei muito de elaborar este trabalho não só pela experiência de trabalhar num movimento artístico que nunca tinha trabalho como também, e principalmente, por sentir que o fiz como deve ser, isto é, por sentir que usei a minha criatividade da melhor forma o que acabou por levar a um trabalho que me agradou e muito. 








  












   


  

Trabalho Cubista - Memória Descritiva


  Foi nos proposto transformar uma das duas obras  apresentadas pelas professoras de Oficina de Artes, de acordo com o estilo definido aquando do trabalho de apresentação. O quadro que escolhi trabalhar foi o Retrato de Madame de Senonnes de Ingres. 
  Comecei, então a fazer a apropriação da obra ao movimento que me tinha sido anteriormente atribuído, o cubismo. 
  Primeiramente, fiz algumas pesquisas de obras cubistas de artistas como Picasso, Amadeo de Souza Cardoso e Jasper Johns. E de seguida, fui juntado elementos de diferentes quadros pesquisados de forma a que o meu trabalho se aproximasse o máximo possível de uma obra cubista. Penso tê-lo conseguido, visto que, no meu quadro, está presente a geometrização das formas e dos volumes, a renúncia à prespetiva e o  uso de cores austeras (branco, negro, ocre apagado e castanho suave), tudo carcterísticas presentes numa obra cubista.




















quarta-feira, 26 de março de 2014

Criação da estrutura do site da ESAQ


banner 1

banner 2

banner 3
  Foi-nos proposto pela professora de Oficina de Multimédia a criação de um site que substituísse o já existente site da nossa escola Antero de Quental.
  Comecei por fazer uma pesquisa, tendo começado por ver a estrutura do site já feito para ter uma noção dos elementos que tinha que integrar no meu e vendo também sites de outras escolas ou associações de forma a ter uma noção de como devia fazer o meu.
  Depois da pesquisa, decidi fazer alguns desenhos rápidos com elementos da nossa escola, tendo acabado por escolher um deles- o dos portões- como é possível ver no primeiro banner aqui apresentado, já alterado devido ao uso de um trace.  Em relação aos outros dois banner, aproveitei uma das aulas de Multimédia para tirar algumas fotos da escola, tendo a preocupação de, durante o processo de procura de elementos para fotografar, 'fugir' aos portões, não só por já os ter desenhado num dos banner mas porque penso serem usados em demasia no que toca à imagem de marca da escola (uma vez que não fotografei mas desenhei os portões penso que este segundo argumento não se aplica ao meu primeiro banner). Depois de selecionar duas fotografias das muitas tiradas apliquei o trace em ambas.
  Para dar coerência entre os três banner e, consequentemente, ao site, decidi usar as mesmas cores e o mesmo tipo de letra para os três, sendo depois os botões e a coluna com os links os mesmos, uma vez que, na possibilidade de transformá-lo num site, apenas os banner mudassem, mantendo então os botões e a coluna na mesma posição.
  Na minha opinião, o banner que mais me agrada é o primeiro uma vez que gosto do facto deste incorporar um desenho meu feito a aparo. Visto que o que mais gosto de fazer é desenhar, gosto da ideia de inserir o desenho no design de um site. O facto da Escola Secundária Antero de Quental ser característica pela sua extrema ligação com a arte, penso que o desenho é uma boa forma de a representar.